20 de dez. de 2009

Confirmado

Que lindo dia de sol!

Hoje teremos uma deliciosa tarde no parque, com muita música, dança e tradições natalinas!
Nos vemos no Bosque Alemão.

17 de dez. de 2009

Ensaio no Parque

10 de dez. de 2009

Nikolaustag

No último domingo, dia 6 de dezembro comemorou-se o dia de São Nicolau. Tradicionalmente na Alemanha as crianças colocam seus sapatos na lareira ou janela na véspera do dia seis esperando que ao acordar São Nicolau tenha trazido doces e quem sabe também uma Rute, uma varinha que representa o comportamento da criança durante o ano, quanto mais travessuras ela faz, maior é a varinha.

Quem traz a varinha não é o São Nicolau, mas sim seu ajudante: Krampus. Ele é meio homem, meio cabra, carrega sempre correntes e um saco onde esconde as crianças mal comportadas e às vezes troca os doces por carvão.

Até o século XVI, antes do surgimento da figura do Papai Noel era o tal Nikolaus o responsável pela distribuição dos presentes. Como São Nicolau era um bispo, sua aparência é muito semelhante a do Papai Noel: um velhinho de barba branca e roupa vermelha.

Toda essa tradição foi vivenciada pelas crianças do Concordias Germanische Volkstanzgruppe. O contador de estórias Paulo Medeiros as hipnotizou falando sobre São Nicolau e seu assustador ajudante Krampus. No final da contação da estória as crianças foram procurar seus sapatos pelo clube, curiosas para saber se Krampus havia trazido carvão ou uma Rute. Mas como todas se comportaram muito bem em 2009, ganharam apenas deliciosos doces.

4 de dez. de 2009

CGV em estúdio

Esta última semana foi de muito trabalho para os músicos do folclore Concórdia. Antigas músicas do grupo foram regravadas no estúdio Audiowizards em Curitiba.


Novos arranjos das músicas ganharam uma ´cara nova` com a interpretação da acordionista e dançarina do grupo Carolina Voss.

O diretor técnico da gravação Christian Yunes, Carolina Voss e Claudia Entres.

19 de nov. de 2009

49ª Festa da Cerveja...

...estava simplesmente PERFEITA!!!


Salão cheio, decoração linda, jantar delicioso, banda animada. Tombos no meio do caminho acontecem (às vezes literalmente), mas o importante é seguir em frente. Porque acreditamos na nossa missão como folcloristas fazemos o nosso trabalho com muita dedicação.

Parabéns a Rainha Raquel que cumpriu sua missão com exelência em 2008. E agora saudamos a nova Rainha: Andressa Cechetto, que com certeza também fará um exelente trabalho.

Ficamos muito felizes em compartilhar esse momento tão especial com nossos amigos e familiares. Obrigada a todos pela presença!

9 de nov. de 2009

O fim do Muro de Berlin

"Rompeu-se o gelo. Sobre o dia de hoje o que eu posso afirmar é que no livro da história germano-soviética não somente demos um volta na sua página, senão que começamos a escrever conjuntamente um novo capítulo que confiamos terá muitas páginas." Helmuth Kohl, chanceler da Republica Federal da Alemanha, após um encontro com Mikhail Gorbachov" (Moscou, 27 de outubro de 1989)

Foto: Bundesbildstelle, Berlin

A agitação tomara conta da cidade inteira. De um lado e do outro do muro aguardava-se algo de espetacular para qualquer momento. Os três milhões de habitantes de Berlim estavam tensos, nervosíssimos, tanto quanto quarenta anos antes, quando Stalin mandara isolar a ex-capital alemã, em 1949.

Os jornalistas correram para a anunciada audiência que o porta-voz do governo da RDA, a Alemanha comunista, estava disposto a dar para esclarecer a posição do regime sobre os últimos acontecimentos. No verão daquele ano de 1989, entre junho e agosto, interpretando a seu modo a Glasnost, a política de abertura desencadeada pelo chefe de estado da URSS, Mikhail Gorbachov, o comitê central do Partido Comunista da Hungria decidira abrir a fronteira com a Áustria, fechada desde 1956.

Ao saberem da noticia, milhares de alemães orientais viram naquela oportunidade um meio de fugir em massa. Ao mesmo tempo, outros que estavam em férias em Praga e em Varsóvia simplesmente invadiram as embaixadas da Alemanha Ocidental para conseguir algum tipo de licença que os permitisse emigrar para o lado Oeste. A rapidez com que tudo se processou foi estonteante. Quem poderia supor que as festividades realizadas há bem pouco em Berlim, em 7 de outubro, pelo regime comunista – forças armadas e militantes desfilando juntos pela avenida Unter den Linden, celebrando os 40 anos da fundação da RDA (República Democrática Alemã) - se transformaria numa cerimônia fúnebre e no réquiem do marxismo-leninismo?


O chanceler Helmulth Kohl, da República Federal, tratou de negociar em dois planos: em primeiro, havia acordado com Gorbachov que o destino futuro da Alemanha seria acertado dali em diante pelos próprios alemães, com a segurança de que os tanques soviéticos não interviriam como ocorrera em 1953, e, em segundo, obteve o consentimento do governo comunista para que os alemães orientais que estivessem refugiados nas embaixadas de Praga e Varsóvia pudessem viajar num ‘comboio da liberdade’ de volta ao território da RDA sem serem molestados pelos vopos ( a guarda miliciana).


Deu-se então um momento épico na história nacional germânica do pós-guerra. Enquanto os trens cortavam o país, milhares de concidadãos afluíram para as estações para saudar, eufóricos, os que tiveram a coragem de se expor. Um mês antes de o muro ser aberto, no dia 9 de outubro, os oposicionistas da cidade de Leipzig concentraram-se na Nikolaikirche, a velha igreja da cidade que servia de abrigo para as crescentes reuniões políticas. Eles, que não ultrapassavam oito mil ativistas na saída do templo, foram engrossados por mais de 80 mil pessoas.

Ruidosos, portanto velas acesas naquele ao cair da noite, gritavam Wir sind das Volk!, ‘Nós somos o povo!’, o que parece que intimidou o enorme aparato repressivo que havia sido convocado para contê-los e que nada fez. Evento que não tardou em se repetir em Dresden, Halle, Karl-Marx-Stadt, Magdeburg, Plauen, Rostock e Schwerin.


Chegou-se então ao dia 9 de novembro. De todos os lados ouviam-se clamores pelo fim do muro. Para que se abrissem as cancelas que desde 1961 separavam as duas partes da cidade. Remexendo os papeis que estavam sobre a mesa, o representante da Alemanha Oriental Günter Schabowski leu apressadamente a nota que confirmava a abertura imediata do muro. Foi um Abre-te Sézamo. A partir daquele instante, poucos berlinenses ficaram em casa.

Previdente, para evitar o pior, Heinz Schäfer, que chefiava o posto da Waltersdorfer Chaussee, ordenou aos seus guardas que se desarmassem, para evitar incidentes, visto que uma multidão sem fim afluía para as passagens. Do outro lado vieram os ocidentais. Começaram a escalar o muro em meio à confraternização geral. Alguns, embriagados de alegria e de Schnaps, davam-lhe golpes com picaretas ou barras de ferro. O pesadelo de tantos anos tinha acabado e, em pouco tempo, 146 quilômetros de cimento, pedra e arame farpado vinham abaixo e a Alemanha encaminhou-se para a reunificação nacional.



Voltaire Schilling.

Historiador e diretor do Memorial do Rio Grande do Sul em Porto Alegre.

Matéria publicada também em Zero Hora (www.zerohora.com.br), edição de 08 11 2009.

26 de out. de 2009

49ª Festa da Cerveja

O lote promocional de ingressos está se esgotando, garanta já o seu pelos telefones:
(41) 9971-2895
(41) 3338-7870

E no domingo, diversão para as crianças:

24 de out. de 2009

Enquanto isso em São Paulo...

BROOKLINFEST – da tradição ao contemporâneo...

Em sua 14ª edição, que acontece nos dias 24 e 25 de outubro, apresenta um novo conceito - 150 atrações e um convite ao público para celebrar uma viagem intercultural Brasil-Alemanha. Quem ganha é o público, que recebe uma programação inédita em toda a existência da Brooklinfest e poderá ouvir música erudita, MPB, assistir a filmes europeus, workshops e mais de 12 exposições de artistas nacionais e internacionais, sem deixar de lado os elementos antigos que faziam a festa acontecer.

Destaque para inclusão social: diversas instituições carentes se apresentarão com coral, teatro, etc. “Sustentabildade é assegurar que as futuras gerações tenham habilidade para satisfazer as suas necessidades e conservar o planeta, portanto, sustentabilidade é educação!...” (Karlheinz Pohlmann).


A AEMB - Associação dos Empreendedores e Moradores do Brooklin, realizadora da Brooklinfest, apresenta pela primeira vez uma programação única, repaginada em toda sua estrutura. Esta edição será um Evento Multicultural. Em nova fase, a associação dirigida pela engenheira e empresária Ana Delia Iaconelli aposta na articulação entre tradição e linguagens contemporâneas.


O curador cultural, Luis Delfino Cardia, que tem em seu currículo 25 anos de experiência em articular eventos premiados nacionais e internacionais, recebeu um desafio profissional: o de transformar a Brooklinfest em um acontecimento de dimensões globais, articulando as raízes culturais da comunidade local, predominantemente alemã, com a comunidade artística internacional. Brooklin – Bairro fundado por alemães, abriga a maior colônia alemã e de seus descendentes em São Paulo, e por isso conta com celebrações populares tipicamente alemãs em suas principais ruas, assim como a Oktoberfest que acontece na Alemanha/Munique e em Blumenau /Santa Catarina nesta época do ano. Estas festas celebram a cerveja e produtos típicos alemães, mas desta vez, a AEMB na sua 14 ª Brooklinfest, quer celebrar muito mais, a cultura dos dois países, levar um grande número de pessoas a audições eruditas e shows de música popular brasileira, exposições, dança, entre outras.


Dar oportunidade a todas as classes sociais de receber o melhor dessas duas culturas. Com isso conta-se com o apoio de inúmeras instituições que quando informadas que este seria o conceito, não relutaram em participar e ajudar o evento a acontecer.Com todas essas atrações e novidades, a associação AEMB convida a todos para dois dias de evento, numa viagem da tradição ao contemporâneo, no qual a cultura e educação estarão a serviço da sustentabilidade e inclusão social.


Serviço: 14 ª BROOKLINFEST – Entrada Gratuita

24 e 25 de outubro das 10h/22h – Espaço Criança até 18h30

LOCAL: quadrilátero das ruas Joaquim Nabuco, Princesa Isabel, Barão do Triunfo e Bernardino de Campos (pela primeira vez incluída no circuito da festa que foi ampliada) NO BROOKLIN.

Fonte: Due Imprensa Jornalismo

Jorn. Katia Rodrigues

13 de out. de 2009

Kegelfest e Festa do Imigrante

Kegelfest, festa nacional do bolão - Rio do Sul

Manter as tradições germânicas, presentes no Alto Vale, através do jogo de bolão, das comidas típicas e do bom chopp, foi o principal objetivo para criação da Kegelfest. A festa nacional do bolão foi criada em 1990 e traz para Rio do Sul há 15 anos bolonistas de todo país. A idéia dos idealizadores era também de atrair os turistas que visitavam Santa Catarina para prestigiar as festas de outubro.


Durante várias décadas o bolão foi praticado como principal esporte dentro dos clubes de tradição alemã, que mantiveram a denominação de “Caça e Tiro”, até que se programou uma festa em torno do esporte. O que antes se restringia a comemorações e torneios entre os clubes, passou a ser uma festa promovida pelos clubes de bolão e tiro em conjunto com a Secretaria de Industria e Comércio e Turismo, a primeira, criada na administração do prefeito Nodgi Enéas Pellizzeti, na época o Sr Lotar Dieter Maas, era o responsável pela Secretaria e organização do evento.


Para incentivar a participação, há o concurso de tomadores de Chope no Pino e a Copa Kegelfest de Bolão, envolvendo bolonistas de todo o Sul do Brasil. Os organizadores afirmam que a Kegelfest bate o recorde de consumo de chope por partipante, entre as demais festas típicas de Santa Catarina, em decorrência do esforço físico que o esporte exige. Para compensar, muita comida típica como eisbein (joelho de porco), kassler (chuleta de porco) e marreco recheado com repolho roxo.


Festa do Imigrante - Timbó

A Festa do Imigrante de Timbó, já vem sendo realizada há 17 anos. Criada para resgatar e preservar as tradições germânicas dos habitantes da cidade, oferece durante seis dias a oportunidade de contato com as mais autênticas expressões da herança dos imigrantes alemães, com a música, a dança, o folclore, a gastronomia e o chope.

O evento acontece no Pavilhão Henry Paul, no centro da cidade. Este ano, a festa está direcionada aos 135 anos de fundação do município. O ponto alto das comemorações é o desfile alegórico.

Timbó é uma bela cidade do Vale do Itajaí, conhecida pela preservação da natureza. Possui exuberante vegetação tropical e belos jardins, com destaque para a variedade de orquídeas encontradas em toda a Região.

Enviado por Vilson Stein Junior


Ficou com vontade?
Próximas festas alemãs em Curitiba:

6 de out. de 2009

Enchente de Chopp: festas alemãs de outubro


"Gente, gente, gente,
é a enchente de chopp
onde os homens viram Fritz
e as meninas viram Frida"
Música do Vox 3


Ah, outubro... o mês mais esperado do ano chegou! Agora é festa em todo lugar...


Graças ao casamento da princesa Therese de Sachsen com o príncipe Ludwig da Baviera em 1810, hoje temos a maior festa popular do planeta: a Oktoberfest.


E o melhor de tudo é que ela se espalhou pelo mundo e aqui no Brasil nós temos a honra de ter a maior Oktoberfest fora da Alemanha. A festa de Blumenau começou quinta-feira passada e já teve mais de 140 mil visitantes.


Também tem Oktoberfest em Santa Cruz do Sul, Igrejinha, e aqui no Paraná tem a de Marechal Cândido Rondon e Rolândia.


Mas não só de Oktoberfest vive o homem, obviamente existe muuuuuuitas outras festas alemãs por aí, como a Fenachopp em Joinville, Schützenfest em Jaraguá do Sul, Kegelfest em Rio do Sul, München Fest em Ponta Grossa e muito mais.


É claro que nós não poderíamos deixar de fazer uma festa tipicamente alemã e por isso que em 1961 o Clube Concórdia de Curitiba realizou a sua 1ª Festa da Cerveja, a primeira do Brasil! Bom, gostaria de comentar que foi aí que nasceu o nosso grupo folclórico, mas isso é assunto para outra postagem... De lá pra cá já foram 48 festas, todos os anos, ininterruptamente, sendo classificado como um dos melhores eventos do ano em Curitiba.

Então vamos lá, contagem regressiva para a...




"E delhe chopp, e delhe chopp
Olê, olê, olá
É chopp e dança
Olê, olê, olá"

28 de set. de 2009

Schäferlauf

Evento tradicional ocorre há mais de 500 anos em cidade do interior da Alemanha.

Com roupas típicas, camponesas alemãs participam de competição na cidade de Markgröningen. A corrida é tradicional e ocorre há mais de 500 anos. (Foto: Michael Latz/AFP)

No evento, elas também desfilam carregando tonéis de água na cabeça. (Foto: Michael Latz/AFP)

Publicado em 02/09/2009 no Portal de Noticias G1.

Leia mais sobre a corrida no site da prefeitura.

Artigo enviado por Bruno Albuquerque.

19 de set. de 2009

CONFIRMADO!!!

Ensaio no Bosque, especial de Primavera está confirmado.

Mesmo com toda essa chuva a previsão do tempo diz que haverá sol amanhã!
Então, nos vemos no Bosque!

16 de set. de 2009

Frühlingsfest

A primavera é um período muito importante para vários povos antigos, especialmente os germânicos e é celebrada desde muito antes da era cristã. O final do inverno significa vida e fertilidade, tudo floresce e se pode voltar a plantar.

Hoje em dia muitas pessoas mantêm costumes relacionados com a chegada da primavera com festas, comidas, bebidas, danças e “mandingas”. Fazer muito barulho está entre as favoritas dos alemães, seja soando um chicote ou tocando sinos tudo ajuda a espantar os maus espíritos. Acender fogueiras, colocar crucifixos pela casa, sal benzido na soleira da porta e espalhar guirlandas mantêm as bruxas e os demônios do inverno em suas cavernas e assim a primavera pode reinar em paz. No hemisfério norte esse período “coincide” com a Páscoa (que também é uma festa relacionada ao renascimento), mas como a gente está pro lado sul do mundo nós, do folclore Concórdia, puxamos essa festividade para o nosso calendário.

No Brasil a primavera começa por esses dias então lá vamos nós comemorar o fim do inverno com muitas guirlandas de flores e danças, só pra dizer: Winter, ade!


ENSAIO NO PARQUE

Especial de Primavera

Onde: Bosque Alemão, Oratório de Bach.

Quando: 20/09 – a partir das 14:30h*

Nesse ensaio teremos a participação especialíssima das nossas queridas crianças do grupo infantil. Domingo vista seu Dirndl, sua Lederhose, traga flores, os amigos, a família e venha dançar com a gente!


* Em caso de chuva será transferido para 27/09. O evento será confirmado antecipadamente aqui no blog.

31 de ago. de 2009

Valsa - 1ª parte

Quem pensa em valsa e lembra de uma dança elegante e requintada, jamais poderia imaginar que ela já foi um ritmo proibido. Uma dança que depravava a sociedade, instigando os mais baixos pensamentos da carne.


Baile de debutantes em Viena.

A grande dama da dança de salão teve um longo percurso até chegar ao status que tem hoje. Ela surgiu na região onde hoje é a Alemanha no século XVII, como uma dança de camponeses e com algumas adaptações, o folclore camponês, entrou nos salões de dança da aristocracia. Seu ritmo ternário era semelhante a um Ländler ou uma Allemande e foi imediatamente aceita pela alta sociedade vienense. A Valsa e o seu sucesso seguiram para França (só em Paris chegaram a existir 700 salões de dança!) e depois para Espanha e Portugal.

Mas o motivo para tanto espanto é porque a valsa apresentava uma grande novidade: o contato frente-a-frente dos dançarinos. Ao contrário das danças existentes até então – onde o par dançava separado e o maior contato entre o casal era o toque das mãos – a valsa implicava em um contato físico muito próximo e, por incrível que pareça, foi desde logo batizada de “dança proibida” e apontada como uma dança vulgar, ou seja, um autêntico pecado!

Mas como tudo que é proibido desperta um certo interesse e curiosidade sua popularidade e aceitação continuaram a crescer ao longo de todo o século XIX por dois motivos: os seus passos básicos eram fáceis de aprender e, como escreveu José Ramos Tinhorão, os salões de dança eram os "únicos espaços públicos de aproximação, que a época oferecia a namorados e amantes”.

Claudia Entres

21 de ago. de 2009

Os alemães no Paraná

Em comemoração aos 180 anos da imigração alemã no Paraná o Museu Rosa Cruz organizou uma mostra sobre a cultura desses imigrantes.
A mostra conta um pouco da história da saga dos alemães no Paraná, sua luta e o legado que deixou em nosso Estado. O visitante vai se surpreender ao ver como é grande a influência dessa cultura e como ela ainda está presente no dia a dia paranaense.

Horários:
Segunda a sexta-feira: 8h às 12h e das 13h às 17:30h.
Sábados: 14:30h às 17h.

Endereço:
Rua Nicarágua, 2641. Bacacheri.

6 de ago. de 2009

Ihna em Curitiba

No dia dois de agosto o grupo Ihna de Erlangen (Alemanha) chegou a Curitiba. Toda a programação do grupo foi cuidadosamente planejada por Cornélia Kucek e pelos grupos Alte Heimat, Concordias Germanische Volkstanzgruppe, Original Einigkeit Tanzgruppe e Trierer Pioniere. Eles passearam pelos pontos turisticos da cidade e na noite do dia três nos presentearam com uma belíssima apresentação no Clube Concórdia.


O grupo apresentou danças e músicas da Pomerânia e encantou o público de cerca de 300 pessoas. Os donativos recolhidos na entrada do evento foram doados a uma instituição de caridade.

Agradecemos o apoio do Clube Concórdia, da Padaria América, das famílias que hospedaram os integrantes do Ihna e dos grupos folclóricos que não mediram esforços para fazer a curta temporada do grupo em Curitiba um sucesso.


25 de jul. de 2009

Ihna no Brasil

O grupo Tanz-und Speeldeel “Ihna”, é um dos melhores grupos folclóricos da Alemanha. Ele foi criado em 1971 e desde lá o Ihna já realizou inúmeras apresentações em muitas cidades alemãs e várias turnês artísticas no exterior. O grupo já se apresentou na Espanha, França, Suíça, Holanda, Dinamarca, Suécia, Rússia, Polônia, Hungria, África do Sul, México, Canadá, Estados Unidos e no Brasil em 1989 e 1993.

O reper
tório do grupo Tanz-und Speeldeel “Ihna”, consta de antigas danças alemãs, tanto folclóricas, como culturais e de canções folclóricas (Volkslieder), além de pout-pourris, nos quais aparecem costumes e tradições da Alemanha Oriental, uma festa de páscoa, uma festa de colheita, um casamento típico pomerano, bem como costumes da Ilha de Rügen, como a dança da espada.
Apesar de apresentarem danças de toda a Alemanha, o grupo se dedica em especial ao repertório pomerano. Ihna é o nome de um rio na Pomerânia, às margens do qual se dançava e cantava. Todos os Trajes típicos usados pelo grupo têm origem naquela região: o Pyritzer Weizacker, o Belbucker, o Jamunder e Kaschuben, bem como o Mönchguter Fischertracht da ilha de Rügen.
O grupo chega ao Brasil dia 02 de agosto e Curitiba abre a agenda de apresentações da tournée do grupo no país:

Dia 03.08 – Curitiba, as 20:30 no Clube Concórdia.
Entrad
a: um quilo de alimento não perecível.

Dia 05.08 – Jaraguá do Sul
Dia 06.08 - Blumenau
Dia 07.08 - Pomerode
Dia 08.08 – Porto Alegre
Dia 09.08 – Estrela
Dia 14.08 – Palotina
Dia 15.08 - Rolândia
Dia 17.08 - Campinas
Dia 19.08 - Petrópolis

Visite o site oficial do grupo

14 de jul. de 2009

Kocherlball

Nos domingos de verão do século XIX, sempre que havia sol, os empregados domésticos de Munique (cozinheiros, arrumadeiras, babás, cocheiros...) se encontravam na Torre Chinesa do Englischer Garten para dançar. Mas como eram empregados por período integral precisavam encontrar um horário alternativo para a diversão, fora do expediente... bom, daí só sobrava de manhã, bem cedinho, lá pelas 5 horas da manhã. Esse costume foi proibido em 1904, devido a sua “falta de decoro” e apenas em 1989 é que voltou a ser realizada.

Obviamente que no final do século XX não fazia mais sentido realizar um baile às 5 horas da manhã do domingo, mas o que era apenas um resgate histórico entrou no gosto do povo e hoje em dia ela é uma das maiores festas populares de Munique, chegando a reunir 15.000 pessoas por baile. Desde então o evento é realizado anualmente no terceiro domingo de Julho e em caso de chuva é adiado para a semana seguinte. Ainda começa bem cedo, as 6 da manhã e acaba pontualmente às 10 horas, mas muita gente chega antes, lá pelas 4 horas só pra garantir um bom lugar. Isso sem falar em quem vira a noite de sábado e vai direto pro baile.

Ela ainda é uma festa tipicamente bávara, sempre com grupos musicais ao vivo tocando valsa, polca, Zwiefacher, Boarische e os Münchner Francaise. A maneira como o povo vai vestido é um show à parte. A maioria vai de traje mesmo (Dirndl e Lederhose), alguns usam uniformes antigos ou roupas do século XIX e sempre é comum encontrar alguns reis Ludwig e rainhas Sissi.

O Kocherlball é um bom exemplo da existência da cultura popular nas grandes cidades da Alemanha. É a prova de que com um pouquinho de mudança o folclore encontra a adaptação necessária para manter sua continuidade. Então, caso você esteja de bobeira em Munique no próximo domingo (dia 19), taí uma boa dica do que fazer!

Claudia Entres

Para saber mais...

6 de jul. de 2009

Da-da-da...

Essa propaganda é um pouco antiga, da Copa na Alemanha em 2006, mas é muito boa e é sempre divertido revê-la...



OBS
: Esta postagem é dedicada com muito carinho e uma pitada de ironia àqueles amigos que adoram misturar futebol com folclore.

23 de jun. de 2009

Arraiá dos alemão

Meus cumpadi e minhas cumadi, a nossa festa junina tava danada di boa!!!

São João abençoou nosso festerê,
São Pedro abriu um céu de brigadeiro
e Santo Antonio... aaaahhh, esse foi o que mais fez milagre por lá!

E pra quem não foi só resta fazer promessa a todos os santos para que ano que vem a gente repita a dose...

12 de jun. de 2009

2 º Arraiá dos alemão


Tudo isso por apenas:

R$ 10,00 Adulto e R$ 5,00 Crianças até 12 anos (antecipados)
* Na hora R$ 15,00 (adulto) e R$ 8,00 (crianças)

Com direito a boca livre, bailão, gente bonita e diversão garantida!!!
**Quentão, Chopp, Refri, Água, Chás, Pinhão e Dog vendidos separadamente a preços módicos.

Data: 20 de junho de 2009
Local: Chácara na Graciosa
Horário: a partir das 14:00 horas
Traje: Caipira
Maiores informações:
folcloreconcordia@yahoo.com.br

11 de jun. de 2009

Where Curitiba

Estamos lá:

Folclore Germânico


O grupo folclórico germânico do Clube Concórdia é um dos mais antigos do Brasil. Fundado em 1961, ele se renova a cada geração e consegue manter o ideal de cultivar e divulgar a tradição germânica pela música e dança. Todos os trajes usados pelos membros seguem à risca as normas do país europeu, bem como as coreografias. Entre as atividades desenvolvidas pelo grupo estão apresentações mensais em instituições de caridade, orfanatos e asilos. Tamanho respeito pelas tradições alemãs abriu as portas para outros Estados e também para o exterior. Aos interessados em conhecer mais sobre a cultura da Alemanha, há ensaios todos os domingos, às 16 horas, no salão Johan Strauss II da sede social do Clube Concórdia, que fica na rua Carlos Cavalcanti, 815. Informações podem ser obtidas pelo telefone: 3222 8685.


Fonte: Where Brasil-Curitiba
http://www.wherebrasil.com.br/curitiba/content/view/957/23/

1 de jun. de 2009

Maibaum



Manna, packt´s o! Mitanand! Hou ruck!

Dando início aos tão solicitados artigos sobre tradições bávaras nada melhor do que começar falando sobre a Maibaum (árvore de maio), para dar sorte!

Este é um símbolo muito comum na Baviera e são encontrados em todos os lugares. Seu propósito varia muito de região em região e originalmente fazia parte dos costumes campestres (espantar maus espíritos), mas hoje são encontradas por toda parte, até mesmo nos grandes centros urbanos.

O registro mais antigo da Maibaum é do afresco de Haus Donauer do ano de 1585, que está no antiquário da Münchner Residenz. Em 2005 a Maibaum de Eicherloh, que podia ser vista de Munique, entrou para o livro dos records com a altura de 50,5 metros.

Maio é o mês do fim do inverno na Europa, a neve começa a derreter e as folhas verdes começam a aparecer. A Maibaum é montada geralmente no primeiro dia de Maio e é vista como um símbolo da renovação da vida e fertilidade.

A Maibaum é produzida a partir de uma árvore longa e reta, cujo caule deve ser limpo de galhos e casca. Na Baviera ela ganha uma pintura azul e branca que começa no canto inferior esquerdo e vai até a ponta superior do lado direito. Ganham também guirlandas de folhas e flores como ornamento, ou plaquinhas com símbolos variados , dependendo do local e função.

Coisa de homem

O levantamento da árvore implica num grande esforço físico por parte dos participantes e muita festa para os espectadores. Ela é carregada pela cidadela até o local do levantamento num tipo de procissão acompanhada pela banda. Alí ela é elevada no muqui mesmo, com ajuda de muitos homens experientes e varas de tamanhos variados amarradas uma às outras, usadas como apoio (Schwaibeln). Pela tradição, a Maibaum precisa ser erguida sem maquinas, nessa hora entram em cena os homens da cidade. Contudo, hoje existe a competição de quem tem a maior Maiubaum, por isso de vez em quando os guindastes dão uma ajudinha.

Roubo

No entanto, os espectadores perdem a melhor parte do ritual: o roubo da Maibaum. No dia anterior ao levantamento o dono de uma delas mais uma trupe de jovens ajudantes tentam infiltrar-se sorrateiramente no esconderijo da Maibaum do povoado mais próximo. A árvore é dada por roubada assim que os “ladrões” conseguem tocá-la sem que o vigia da mesma a toque antes deles, protegendo-a assim do roubo. Com posse da árvore, os ladrões têm o direito de transportá-la e sua devolução só ocorre se seu devido proprietário estiver disposto a negociar e pagar uma quantidade significativa de bebida e comida aos bem sucedidos larápios. Se este não for o caso, e o proprietário não resgatar devidamente sua árvore, esta fica de posse dos novos donos e é levantada como um símbolo adicional de benção para seu povoado, e de desonra para seu antigo proprietário.

Em outras regiões da Europa central e do norte o ritual se modifica em alguns detalhes, mas o símbolo é sempre o mesmo: uma árvore ornamental usada para honrar a vida e unir as pessoas numa festa de primavera, mas também para realizar um roubo “com boas intenções” e que felizmente não leva ninguém para a cadeia.


Claudia Entres

28 de mai. de 2009

Altdeutschen

Nesse sábado (30 de maio) será lançado o livro "Altdeutschen - A história que não foi contada" de Zélia Sell, as 15h no Clube Concórdia.


ALTDEUTSCHEN -" Alemães Antigos de 1829 -A História Que Não Foi Contada " é um resgate que a jornalista e pesquisadora Zélia Sell faz dos pioneiros germânicos chegados ao Paraná, Santa Catarina e São Paulo em 1829. O termo "Altdeutschen" significa "Alemão Antigo" e se refere também a um estilo de móveis em madeira , objetos em estanho, louça , peças de roupa,artesanato em geral e até aforismos dessa época.

Por ocasião dos 180 anos da chegada dos pioneiros alemães em 2009, e já tendo iniciado pesquisa há cerca de 10 anos para "Histórias de Grein", (sobre seus ancestrais, publicada no boletim do Instituto Histórico e Geográfico do Paraná), a jornalista se surpreendeu com novos documentos que relatavam uma participação ativa da aqui duquesa austríaca (e depois imperatriz brasileira) Dona Leopoldina nessa história. Também da vinda desses colonos como soldados para manterem nossas fronteiras e a independência do Brasil, recém declarada. Como bem retrata a capa do livro "Altdeutschen" (o quadro "Imigrantes" de Arthur Nísio, transformado em um quebra-cabeças onde faltam algumas peças), a reconstituição dessa história é um verdadeiro quebra-cabeças, onde algumas peças ainda podem ser encaixadas.

O livro, será lançado em 30 de maio no Clube Concórdia, em Curitiba, e dia 27 de junho em Rio Negro, Paraná, estará à venda nas livrarias Arcádia (Rua Treze de Maio), LR Livros (Rua Tapajós), na Banca Bom Jesus (Juvevê).

19 de mai. de 2009

Hino dos 180 anos da Imigração Alemã

Terça feira, dia 26 de maio de 2009, às 17:00 horas, no Centro de Letras do Paraná (Rua Fernando Moreira, 370), acontecerá a tradicional tarde musical com o concerto didático da ORQUESTRA DE CÂMARA DA PUC: Memorando os 180 anos da Imigração Alemã no Paraná”.

Regência: Paulo Torres

PROGRAMA

Kathleen Evelyn Müller Hino dos 180 anos da Imigração Alemã

Arranjo: Marco de Lazzari Junior

Vocal: Macia Kaiser e Paulo Barato


E mais: Johannes Sebastian Bach

Georg Friedrich Handel

Johannes Pachelbel

Georg Friedrich Handel

Heitor Villa Lobos

Georg Philipp Telemann

Solistas: Márcia Kaiser (soprano) e Zélia Brandão (flauta).