23 de jun. de 2009

Arraiá dos alemão

Meus cumpadi e minhas cumadi, a nossa festa junina tava danada di boa!!!

São João abençoou nosso festerê,
São Pedro abriu um céu de brigadeiro
e Santo Antonio... aaaahhh, esse foi o que mais fez milagre por lá!

E pra quem não foi só resta fazer promessa a todos os santos para que ano que vem a gente repita a dose...

12 de jun. de 2009

2 º Arraiá dos alemão


Tudo isso por apenas:

R$ 10,00 Adulto e R$ 5,00 Crianças até 12 anos (antecipados)
* Na hora R$ 15,00 (adulto) e R$ 8,00 (crianças)

Com direito a boca livre, bailão, gente bonita e diversão garantida!!!
**Quentão, Chopp, Refri, Água, Chás, Pinhão e Dog vendidos separadamente a preços módicos.

Data: 20 de junho de 2009
Local: Chácara na Graciosa
Horário: a partir das 14:00 horas
Traje: Caipira
Maiores informações:
folcloreconcordia@yahoo.com.br

11 de jun. de 2009

Where Curitiba

Estamos lá:

Folclore Germânico


O grupo folclórico germânico do Clube Concórdia é um dos mais antigos do Brasil. Fundado em 1961, ele se renova a cada geração e consegue manter o ideal de cultivar e divulgar a tradição germânica pela música e dança. Todos os trajes usados pelos membros seguem à risca as normas do país europeu, bem como as coreografias. Entre as atividades desenvolvidas pelo grupo estão apresentações mensais em instituições de caridade, orfanatos e asilos. Tamanho respeito pelas tradições alemãs abriu as portas para outros Estados e também para o exterior. Aos interessados em conhecer mais sobre a cultura da Alemanha, há ensaios todos os domingos, às 16 horas, no salão Johan Strauss II da sede social do Clube Concórdia, que fica na rua Carlos Cavalcanti, 815. Informações podem ser obtidas pelo telefone: 3222 8685.


Fonte: Where Brasil-Curitiba
http://www.wherebrasil.com.br/curitiba/content/view/957/23/

1 de jun. de 2009

Maibaum



Manna, packt´s o! Mitanand! Hou ruck!

Dando início aos tão solicitados artigos sobre tradições bávaras nada melhor do que começar falando sobre a Maibaum (árvore de maio), para dar sorte!

Este é um símbolo muito comum na Baviera e são encontrados em todos os lugares. Seu propósito varia muito de região em região e originalmente fazia parte dos costumes campestres (espantar maus espíritos), mas hoje são encontradas por toda parte, até mesmo nos grandes centros urbanos.

O registro mais antigo da Maibaum é do afresco de Haus Donauer do ano de 1585, que está no antiquário da Münchner Residenz. Em 2005 a Maibaum de Eicherloh, que podia ser vista de Munique, entrou para o livro dos records com a altura de 50,5 metros.

Maio é o mês do fim do inverno na Europa, a neve começa a derreter e as folhas verdes começam a aparecer. A Maibaum é montada geralmente no primeiro dia de Maio e é vista como um símbolo da renovação da vida e fertilidade.

A Maibaum é produzida a partir de uma árvore longa e reta, cujo caule deve ser limpo de galhos e casca. Na Baviera ela ganha uma pintura azul e branca que começa no canto inferior esquerdo e vai até a ponta superior do lado direito. Ganham também guirlandas de folhas e flores como ornamento, ou plaquinhas com símbolos variados , dependendo do local e função.

Coisa de homem

O levantamento da árvore implica num grande esforço físico por parte dos participantes e muita festa para os espectadores. Ela é carregada pela cidadela até o local do levantamento num tipo de procissão acompanhada pela banda. Alí ela é elevada no muqui mesmo, com ajuda de muitos homens experientes e varas de tamanhos variados amarradas uma às outras, usadas como apoio (Schwaibeln). Pela tradição, a Maibaum precisa ser erguida sem maquinas, nessa hora entram em cena os homens da cidade. Contudo, hoje existe a competição de quem tem a maior Maiubaum, por isso de vez em quando os guindastes dão uma ajudinha.

Roubo

No entanto, os espectadores perdem a melhor parte do ritual: o roubo da Maibaum. No dia anterior ao levantamento o dono de uma delas mais uma trupe de jovens ajudantes tentam infiltrar-se sorrateiramente no esconderijo da Maibaum do povoado mais próximo. A árvore é dada por roubada assim que os “ladrões” conseguem tocá-la sem que o vigia da mesma a toque antes deles, protegendo-a assim do roubo. Com posse da árvore, os ladrões têm o direito de transportá-la e sua devolução só ocorre se seu devido proprietário estiver disposto a negociar e pagar uma quantidade significativa de bebida e comida aos bem sucedidos larápios. Se este não for o caso, e o proprietário não resgatar devidamente sua árvore, esta fica de posse dos novos donos e é levantada como um símbolo adicional de benção para seu povoado, e de desonra para seu antigo proprietário.

Em outras regiões da Europa central e do norte o ritual se modifica em alguns detalhes, mas o símbolo é sempre o mesmo: uma árvore ornamental usada para honrar a vida e unir as pessoas numa festa de primavera, mas também para realizar um roubo “com boas intenções” e que felizmente não leva ninguém para a cadeia.


Claudia Entres